CULTURA


O folclore sergipano é rico e diverso. Louvações e representação de passagens históricas são os principais componentes do folclore sergipano, expondo a conotação religiosa característica desta forma de expressão.

Destaque para o artesanato sergipano, que é bastante variado, com peças de renda, bordado, couro, sisal, esculturas de madeira e barro. A cerâmica de Santana do São Francisco, a 126 km da capital, reúne verdadeiras comunidades de artesãos. Na cerâmica figurativa destacam-se Beto Pezão, natural de Santana de São Francisco e Judite Santeira, de Estância. Na cestaria, herança indígena e africana, são confeccionados entre outros, caçuás, balaios, cestas, bolsas, chapéus, esteiras.

Bordados e rendas, é neste setor que o artesanato sergipano ostenta grande produção. A renda irlandesa, tombada como patrimônio nacional, exige uma técnica de trabalho com as mãos, sempre cuidadosas, pacientes e atentas aos detalhes de cada peça.

Originária da Itália, a renda teve sua tradição mantida nos conventos da Irlanda, de onde se difundiu para diversas partes do mundo, sendo desenvolvida com uma técnica única aqui no Estado. Caracterizada pelo uso de lacê, um cordão sedoso, e manipulado atenciosamente com linha e agulha, a renda ganhou destaque nacional pela sua delicadeza, sofisticação e beleza.

Tombada como patrimônio nacional pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), tem destaque no município de Divina Pastora, localizada a 33 km da capital. 
Em Poço Redondo, sertão do Estado, o destaque é para as rendas de bilro produzidas por idosas do município. Como o nome sugere, o instrumento utilizado para a execução deste tipo trabalho são os bilros, peças de madeira que não excedem a 15 cm, compostas de uma haste com a extremidade em forma de bola.

A capital Aracaju, é o centro onde todas as peças são comercializadas. O artesanato sergipano é vendido em vários pontos da cidade:

- no Centro Centro de Arte e Cultura J. Inácio, Orla de Atalaia;
- no Mercado Municipal, Centro Histórico;
- no Centro de Artesanato Chica Chaves, Orla do Bairro Industrial;
- no Centro de Turismo, Praça Olímpio Campos;
- nas feirinhas da Praça Tobias Barreto, aos domingos.